Quantas vezes já não falamos algo e nos arrependemos depois? Quantas outras não soubemos conduzir uma conversa da forma como gostaríamos? Em quantos diálogos internos já fomos extremamente duras conosco mesmas? É provável que tenhamos rememorado muitas situações em que os diálogos escaparam do nosso controle e entraram num vórtice negativo e com consequências desastrosas. Nossa última prática de janeiro é uma ferramenta de Comunicação não violenta.
Prática #3: Corpo — uma ferramenta para escutar o que ele tem a nos dizer
Quão empoderadas somos a respeito do nosso corpo? Sabemos o que ele quer nos dizer? Mais: paramos para escutá-lo com frequência ou só seguimos no fluxo mecanizado de cobrá-lo? Assim, seguimos a correnteza. Não silenciamos para ouvir os sinais dessa máquina preciosa. Se o fizéssemos, veríamos nele uma potência assombrosa de benefícios para além do que mostra o espelho. A prática dessa semana é sobre
Prática #2: Autoapreciação — um recurso precioso para uma vida mais compassiva
Pare e pense. Quando você recebe um elogio, como reage? Agora, vá adiante: quantas vezes você mesma apreciou seus atributos — sejam físicos, sejam psicológicos —? Grande parte de nós, mulheres, tem uma dificuldade tremenda em olhar com carinho para nossos valores. Fomos educadas na lógica da humildade. A segunda prática de janeiro da Comum é justamente sobre isso. Vamos lançar um olhar de apreciação para nós mesmas, mirando uma vida mais autocompassiva daqui pra frente.
Janeiro ou o ano inteiro? — práticas benéficas para o ciclo que se inicia
Aqui na Comum, a sugestão é que iniciemos novos ciclos partindo de um outro lugar. Durante esse mês, quatro mulheres da nossa rede irão sugerir recursos benéficos para nos ajudar a tirar do papel os planos e sonhos em quatro áreas que conversam com todas nós: presença, autocompaixão, corpo e comunicação não violenta.
#4 Relações: amores também podem ser planejados?
Até meus 25 anos, todo mês de dezembro eu seguia fazendo a famigerada listinha do que eu esperava para o ano seguinte. Nela, claro, entrava o amor. Despejava adjetivos, mas fazia muito pouco para além da intenção depositada ali. Não há problema em desejar e pedir, mas se podemos fazer isso de forma mais consciente, de forma mais empoderada e até mais efetiva, diga-se de passagem, por que seguimos lançando pedidos para o universo e esperando que ele nos entregue o que achamos que queremos?
#3 Check in x Check up: um olhar interno para nossa saúde
Entra ano, sai ano e nossa rotina com a saúde é quase sempre a mesma: ou a gente se entrega, aflita, àquele check up ou a gente está correndo atrás do novo superalimento que promete curar de dor de cabeça à depressão — e ainda ajudar no emagrecimento. Mas e se a gente experimentasse subverter essa lógica sofrida?
#2 “O que você faz?”: como planejar um ano em que o trabalho trabalhe para você – e não o contrário
Vivemos pressionadas a fazer mais e melhor. É uma corrida injusta. Maratonamos atrás dessa validação, mas raríssimas vezes paramos para nos perguntar pelo que, afinal, estamos batendo perna. E aí os resultados são assombrosos: desestímulo, cansaço, tédio, estresse, apatia, tristeza, ansiedade, baixa autoestima. Afinal, você trabalha para o trabalho ou o trabalho trabalha para você?
#1 Ganhar, gastar, investir: um papo para mulheres, sobre dinheiro
Amedrontadas, todo final do ano a história se repete: somos arrastadas por uma leva de matérias sobre os novos aplicativos que prometem nos salvar da falta de planejamento, planilhas que irão organizar nossa vida inteira, lembretes e métodos que ajudarão a garantir aquele pé de meia. A verdade é que nada disso adianta se, antes, não olharmos para dentro.