As dicotomias, crenças, categorizações e arquétipos em torno do que é ser mulher estão com a gente, lado a lado, nos nossos referenciais e na construção da nossa sexualidade e das mulheres ao nosso redor.
Se na fase em que estávamos criando nossa autoconfiança nos disseram, mesmo sem palavras, que deveríamos seguir certos padrões para sermos respeitadas ou merecermos algo bom, como poderíamos rebater isso? A parte boa é que tudo que é construído pode ser desconstruído.
Associada aos papéis específicos de cada gênero, a liberdade da mulher vai sendo tirada e controlada desde a forma como dizem que elas devem se portar, falar, se vestir e suas funções sociais.
A descoberta da sexualidade começa no primeiro dia das nossas vidas e dali para frente vamos delimitando caminhos e posturas. Muita coisa das quais nem nos damos conta nos molda.
Vamos honrar e respeitar nossos corpos pelo que eles fazem ao invés de desprezá-los pelo que eles são. Vamos manter o foco em viver vidas saudáveis e ativas, deixar nosso peso de lado e largar nosso ódio ao corpo no passado, que é onde ele merece ficar.
Ao falar de construção da sexualidade, estamos nos referindo às diversas maneiras de compreender e internalizar, antes de mais nada, o que é ser mulher.