papo online, sempre disponível
Transformando o fim em energia de criação
Marina Nicolaiewsky, a partir de uma profunda história pessoal, vem investigando formas de transformar a dor da perda em energia de criação. Através de suas pesquisas no tema, ela busca em si mesma, e em outras culturas, repertórios para criarmos nossos próprios rituais em torno do luto.
Nesse papo online exploramos como as formas de expressar nossos sentimentos através da arte podem ser um mecanismo fundamental para ressignificarmos nossa relação com a morte (real, simbólica e todas as outras) e com o luto em si.
A partir da história da Marina e dessas experiências recentes, conversamos sobre como a arte pode ser uma ferramenta útil para qualquer pessoa que esteja enfrentando o fim. Também fizemos juntas atividades práticas das quais podemos lançar mão em nossas próprias jornadas sobre a finitude.
Com quem conversamos:
Marina Nicolaiewsky sofreu uma perda significativa em 2017, e a partir daí, mergulhou em estudos sobre como transmutar a morte. Criadora dos Cadernicos, criou um caderno cocriativo sobre vida-morte-vida, que propõe ideias e atividades relacionadas à morte das coisas. Com seu companheiro, criou também o jogo de tabuleiro Oroboros, sobre autoconhecimento no contexto dos ciclos da vida.
É facilitadora gráfica e de processos, além de estudiosa da comunicação não violenta. A Arte como Ritual de Cura tem sido, para ela, uma jornada de ressignificação da ideia de perda.
Transformando o fim em energia de criação | Assista:
Este encontro já aconteceu e sua gravação completa está disponível, na íntegra, na área de assinantes.
Esse papo faz parte da jornada de Finitude
Um percurso sobre como cultivar uma relação mais benéfica com as perdas.
Nascemos perdendo — o tempo, as situações, as pessoas, as relações. Nada é fixo, perene. Ainda assim, não aprendemos a lidar com o fim das coisas.
E se olhássemos com mais naturalidade para a finitude? De que forma isso poderia, essencialmente, nos transformar e beneficiar?
A partir dessa pergunta, começamos uma jornada de 2 meses através de textos, entrevistas, vídeos, podcasts, conversas no fórum online, encontros virtuais e encontros presenciais, que surgiu a partir de um processo profundo de pesquisa e mapeamento de mulheres especialistas no assunto.