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papo online, sempre disponível

O luto de um
breve começo

uma conversa importante sobre
perda gestacional e de recém-nascidos

 

É importante falar sobre a morte e sobre os que partiram. Mas em casos das perdas gestacionais e de recém-nascidos o peso do tabu se reforça. Sem saber como acolher estas mães, por vezes a reação automática dos que estão por perto é o silêncio, como se a criança nunca tivesse existido. Porém, honrar a existência destas crianças no mundo é parte fundamental do processo de continuidade da vida dos que ficaram. Principalmente para as mães, a quem muitas vezes restam mais sobrecargas: solidão e dor sem precedentes. São muitas as mulheres que não recebem apoio de qualidade para se reconstruirem.

É preciso discutir sobre como cuidar do acolhimento destas mães enlutadas. Precisamos falar mais abertamente sobre o tema. É preciso dar informação e recursos para que os familiares e pessoas do círculo próximo possam oferecer suporte. Este papo online trouxe um conteúdo rico tanto para quem está passando pela perda da sua criança, quanto para quem está buscando apoiar pessoas próximas ou querendo contribuir para que a perda dos que viveram por pouco tempo seja reconhecida e honrada.

 

 

Com quem conversamos:

Flávia Cunha e Karina Meneghetti participam do Grupo SobreViver, que nasceu da descoberta de que compartilhar o luto era curativo. Flávia, além de fundadora e coordenadora do Grupo, é professora e mãe da Marcela, da Rafaela e da Manuela. Após a morte de sua filha mais velha, Marcela, teve a iniciativa acolher outras mulheres que também estavam em luto com o objetivo de que nenhuma delas precisasse passar por esse deserto sozinha. Karina é mãe da Bianca e disse adeus a sua filha em setembro de 2015, durante o parto. Jornalista, auxilia na produção e tradução de textos e no acolhimento a outras mães.

No papo elas compartilharam, além de suas experiências pessoais, aprendizados que tiveram com o acolhimento de mães enlutadas que são úteis para todas nós.

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O luto de um breve começo | Assista:

Este encontro já aconteceu e sua gravação completa está disponível, na íntegra, na área de assinantes.

 

Esse papo faz parte da jornada de Finitude

Um percurso sobre como cultivar uma relação mais benéfica com as perdas.

Nascemos perdendo — o tempo, as situações, as pessoas, as relações. Nada é fixo, perene. Mas ainda assim, não aprendemos a lidar com o fim das coisas.

E se olhássemos com mais naturalidade para a finitude? De que forma isso poderia, essencialmente, nos transformar e beneficiar?

A partir dessa pergunta, começamos uma jornada de 2 meses através de textos, entrevistas, vídeos, podcasts, conversas no fórum online, encontros virtuais e encontros presenciais, que surgiu a partir de um processo profundo de pesquisa e mapeamento de mulheres especialistas no assunto. 

saiba mais >

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