Nascemos perdendo — o tempo, as situações, as pessoas. Mas em vez de olharmos para isso com naturalidade, aprendemos a agarrar com força aquilo que nos é mais valioso a ponto de não saber lidar com a invariável impermanência das coisas. Vivemos tentando congelar tudo. E se mirássemos com mais naturalidade para a impermanência? De que forma isso poderia, essencialmente, nos transformar e beneficiar?
Conversamos com Cláudia d'Almeida, do Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB) sobre o sofrimento que vem do nosso hábito de dar solidez para as coisas.
Assista na íntegra:
““Se mantivermos a abertura, é como se invalidássemos as relações. E na verdade é o contrário: estaremos vivendo plenamente enquanto aquilo está acontecendo. E aí, quando algo se desfaz, a gente vive o luto, se reorganiza internamente e então percebe que é tempo de fazer uma coisa diferente.””
Gabrielle Estevans é jornalista, editora de conteúdo e coordenadora de projetos com propósito. Nessa trilha, é editora-chefe, participante e caseira.