Apego e dependência: vamos conversar sobre isso?
Não é fácil se desvencilhar da ideia de que precisamos de parzinho pra viver. E num mundo em que nos incentiva cada vez mais a acreditar na "metade da laranja", como nos desprogramar do apego e da dependência de relacionamentos que tão fatalmente desenvolvemos ao longo de nossa vida? Como nos livrar da sensação de que precisamos estar em um relacionamento ou ao menos buscando um?
Acessibilidade do corpo gordo: episódio #2 da nossa série sobre gordofobia
Como educamos mulheres para sofrer — uma reflexão sobre feminilidade e amor
Mundo interno e autonomia afetiva: como podemos ser mais livres?
A mesma lógica opera nas nossas relações afetivas: entramos nelas com a expectativa de que o outro nos dê o que achamos que nos falta. Que o outro cubra vazios, cure feridas, atenda expectativas, satisfaça desejos. E o outro, provavelmente, estará ocupando esse mesmo espaço. De buscar em você tudo o que precisa. É a receita do fracasso.
O que é gordofobia?: episódio #1 da série sobre Gordofobia, com Rachel Patrício
Autonomia afetiva: como cultivar o próprio eixo dentro ou fora das relações?
Dizem, desde cedo, que nosso objetivo existencial é encontrar a alma gêmea — e termos nosso afeto correspondido. Ao contrário do que ensinam para meninos, não somos incentivadas a sonhar amplamente. Salvar o mundo, ser feliz, virar astronauta, descobrir-se cientista, ser bem-sucedidx, levar uma vida tranquila e feliz, ser altruísta: esses são anseios permitidos com mais facilidade a homens. Estamos presas em crenças e mitos. Mas como conseguimos, de fato, quebrar esse ciclo e cultivar nosso próprio eixo?
"Eu fracassei": a autocompaixão pode ser nossa boia de braço em momentos difíceis
A autocompaixão surge como uma lufada de esperança para nós, mulheres, porque nos ensina a caminhar de forma mais suave, a responder ao sofrimento com gentileza. Não é sobre autocentramento ou egoísmo, é sobre acolhimento e não resistência. E, num mundo que já nos exige e sobrecarrega, experienciar, nas horas mais difíceis, essa atitude de cuidado é um abraço quentinho na alma.