Saúde Autônoma
uma jornada de aproximação das mulheres com os seus corpos
em busca de equilíbrio e autocuidado
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uma jornada de aproximação das mulheres com os seus corpos
em busca de equilíbrio e autocuidado
Buscar autonomia no cuidado com a saúde é construir o entendimento dos nossos processos individuais. É reconhecer que a nossa saúde é nossa, em primeiro lugar. Não é sobre receitas prontas, restritas a este ou aquele caminho.
É sobre um espaço mais amplo, em que a medicina convencional e os saberes tradicionais se unem para beneficiar as que buscam se empoderar do próprio corpo, da própria saúde.
Por aqui você encontra o resultado completo da nossa investigação de 2 meses sobre o assunto, que se iniciou a partir da seguinte pergunta: o que é saúde autônoma? A partir daí, mergulhamos em uma jornada através de textos, entrevistas, vídeos, podcasts, conversas o fórum e encontros virtuais sobre os mais variados assuntos que compõe o tema, sempre junto de especialistas.
Bem-vinda a sua jornada. Seguimos juntas.
Confira abaixo todo o conteúdo que produzimos, em ordem, para você navegar quando e como quiser, no seu tempo.
A qualquer momento, recorra ao fórum para compartilhar percepções e acompanhar outras mulheres nesta jornada.
1. olhar para fora e olhar para dentro, sempre
Começamos nossa investigação mirando pra trás, e em volta. Buscando conhecer a história do passado, o contexto do presente e as possibilidades a nossa frente, lançamos um breve olhar histórico para nosso corpo e para como os padrões estéticos nos aprisionam e desequilibram. Levantamos a discussão sobre nossos direitos sexuais e reprodutivos e sobre como as questões de saúde nos afetam de maneiras diferentes, sobretudo às mulheres marginalizadas pelo sistema.
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2. em busca de relações horizontalizadas
Na contramão de relações médicas fundadas no paternalismo, um novo horizonte desponta: e se entendêssemos melhor sobre nossos ciclos, nossa fisiologia, novos jeitos de cuidar de nós mesmas? A ginecologista Halana Faria e a obstetriz Ellen Flamboyant, ambas do Coletivo Feminista de Sexualidade e Saúde, nos trouxeram novos olhares sobre como podemos tomar as rédeas dos nossos corpos.
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3. percebendo e aceitando nossa natureza cíclica
Observar as diversas características do nosso corpo que evoluem ao longo do mês não se trata da necessidade de endeusar a menstruação, mas sim de se dar a chance de enxergá-la com possivelmente benéfica. E praticar a aceitação de si. Enxergar nas flutuações do ciclo nossas potências. Neste sentido, um diário pode ser um bom aliado. Naíla Andrade, co-criadora da Mandala Lunar, nos conta como o diagrama de auto-observação da pode ser uma ferramenta útil.
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Baixe o diagrama
A Mandala Lunar de 2018 está esgotada, mas é possível baixar o diagrama de auto-observação aqui.
Participe do tópico no fórum onde trocamos experiências sobre o uso do diagrama de auto-observação.
4. sintomas e emoções como ferramentas de autoconhecimento
Observar a relação íntima entre o que sentimos e o que nosso corpo manifesta. Enxergar nos sintomas a uma oportunidade de autoconhecimento. Com o apoio da Camila Montandon, Renata Pazos e da Stela Santin investigamos esta relação e trouxemos sugestões de práticas de cuidados com a mente e auto-observação para uma vida mais saudável.
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5. enxergar o corpo como parceiro de jornada
Deixou-se de pensar no exercício físico como uma ferramenta de bem-estar, como uma possibilidade de estreitar a relação conosco mesmas e acionar nossa energia vital, para que tenhamos um corpo mais parceiro no dia a dia. Grazi Meyer nos conta como podemos deixar aflorar, através do movimento, nossas potências. Já Maíra Salomão nos traz práticas de automassagem que podem refletir na nossa saúde e bem-estar integral.
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6. transformando a relação com o que ingerimos
Falar de comida, de alimentação, de dieta, de nutrientes, de saudável, tem sempre um espaço para a polêmica, para as contradições, para as receitas prontas, e, claro, para uma sensação sem fim de culpa e inadequação. Melissa Setubal nos convidou a transformar nossa relação com a comida, enxergando-a como aliada para o autocuidado. Já Silvia Jeha nos ensinou a cultivar nossa própria farmária e descobrir quais plantas auxiliem o nosso bem-estar
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7. uma jornada (política) de autoconhecimento
Saúde é direito de todos, mas sabemos que, na prática, a história não é bem assim. Luiza Soler e Débora Medeiros contribuiram para criarmos um guia sobre como se apropriar do SUS. Se não para que o utilizemos em plenitude, pelo menos para que o defendamos com unhas e dentes em nome das nossas que dependem integralmente desse sistema. Para além das receitas prontas, chegamos ao fim da nossa trilha sobre Saúde Autônoma. Daqui pra frente, o mapa da rota é cada uma de nós que desenha. Contando umas com as outras.
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No fórum online, estamos todas reunidas em um espaço de conversas significativas, apoio mútuo e referências importantes para seguirmos em frente. É através da jornada de outras mulheres que fortalecemos a nossa.
Por lá você encontrará tópicos sobre Saúde para te apoiar nesta caminhada. Uma lista esperta com indicações de ginecologistas, dicas sobre o uso do coletor menstrual, visões diversas sobre contracepção, além do tópico específico sobre a trilha de Saúde Autônoma.
Esta trilha está pautada na multiplicidade de olhares possíveis, para que possamos ampliar nossas próprias perspectivas sobre saúde. Nosso processo de criação dessa jornada foi colaborativo, e a narrativa foi desenhada em conjunto com muitas mulheres especialistas no tema, por diferentes viéses e contextos. Acreditamos que só assim poderemos, todas, exercer mais autonomia sobre a nossa saúde: em conjunto, sem perder a visão do todo.
Além do time da Comum, conheça as mulheres que contribuiram para a criação dessa trilha de Saúde Autônoma:
Navegue pelas referências e indicações feitas durante a trilha, reunidas neste link, para se aprofundar no tema.
Confira os créditos das imagens.
O que há de tão misterioso e inadequado no corpo feminino que dificulta nossas explanações a respeito do tema? Como, historicamente, se construiu essa narrativa que colocou nossos corpos como meras ferramentas a serviço dos sistemas vigentes de cada época? Esse é o primeiro texto da nossa jornada de Saúde Autônoma. Vamos juntas? Leia mais aqui >