Ainda somos educadas para acreditar na promessa de que um dia encontraremos o amor verdadeiro, que é uma pessoa que vai suprir absolutamente todas as nossas necessidades e com quem ficaremos para todo o sempre, em uma felicidade absoluta e inigualável. Mas esse mito nos oprime e aprisiona. Para trilhar um caminho de autonomia afetiva, é preciso desconstruí-lo.
#1 Como educamos mulheres para sofrer — uma reflexão sobre feminilidade e amor
Amor e feminilidade. Estes elementos estão intrinsecamente ligados e, quando ambos são distorcidos, o resultado dessa mistura é sempre perigoso. No primeiro texto da trilha de Autonomia Afetiva, Débora Nisenbaum traz um relato afiado sobre o assunto e nos ajuda a ressignificar esses dois conceitos tão importantes.
Autonomia afetiva e relações: por que esse foi o tema escolhido para a próxima trilha
Fomos — em grande maioria — criadas para encontrar uma relação. Não só uma relação, mas uma que perdure ao longo dos anos. A noção de amor romântico, e, em sequência, a de família nuclear, permeia toda a nossa existência. Mas como podemos achar nosso eixo interno e cultivá-lo, para que tenhamos relacionamentos mais lúcidos e para que estejamos bem com a gente mesma? A próxima trilha da Comum vai ser uma jornada por essa temática.
Prática: aprofundando a noção de relaxamento verdadeiro
Como e por que comecei a meditar: dicas para uma vida melhor
Fizemos uma curadoria de conteúdo para você mergulhar de coração no florescer humano
Meditação: um caminho benéfico — e possível
#22 Um percurso que mexeu com os nossos estômagos
#21 Comida: um ato político
#20 Sobre constelações que não cabem no Michelin
Talvez seja por isso que a compreensão gastronômica — e a própria percepção da necessidade de estar presente e olhar ao redor e dentro enquanto se come — é elitizada. Porque demanda tempo e incentivo ao autoconhecimento — bens não-materiais que, no contexto atual, são privilégios para poucas pessoas com classe, cor e endereço definidos.